sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Eu cheguei devagarinho, me entrosei, e agora não vivo sem eles!

        



 

Para refletir!

Você Cresce…


Não é mais a Queridinha do Vovô, Nem mais a Princesinha do Papai, e Até o Pobre do 'Bicho Papão' te Abandona. Você Perde os Amigos Imaginários, Não Vive mais Cercada de Pessoas que Sorriem pra Ti, Que querem te Mimar e Fazer tuas Vontades. Você não Pode mais Simplesmente Chorar pra não ir à Escola, Não Pode Mais morder os Coleguinhas Quando se irrita, e Nem ser Mau educada e dar Desculpas de Que é muito Criança pra Entender que Certas Palavras Magoam. Ninguém mais Enxuga suas Lágrimas e te Põe pra Dormir dando Beijinho na testa. Você perde todas as Regalias e Passa a ser Responsável pelo que Cativou. Você não Brinca mais de Boneca, Não tem Mais elas pra Destruir e Pintar Cabelos. Todos os seus lápis de Cera e Brinquedos sumiram e Deram Lugar à grandes e grossos Livros. Você Cresce, você ERRA, você APRENDE, você Ganha e você PERDE…
Faz Parte da Vida'



terça-feira, 20 de setembro de 2011

Voltei, mas estou muito triste.




Sempre é preciso saber
quando uma etapa chega ao final.

Se insistirmos em permanecer nela
mais do que o tempo necessário,
perdemos a alegria
e o sentido
das outras etapas que precisamos viver.

Encerrando ciclos,
fechando portas,
terminando capítulos,
não importa o nome que damos.
O que importa é deixar no passado
os momentos da vida que já se acabaram.

Foi despedido do trabalho?
Terminou uma relação?
Deixou a casa dos pais?
Partiu para viver em outro país?
A amizade tão longamente cultivada
desapareceu sem explicações?
Você pode passar muito tempo
se perguntando por que isso aconteceu.
Pode dizer para si mesmo
que não dará mais um passo
enquanto não entender as razões
que levaram certas coisas,
que eram tão importantes e sólidas em sua vida,
serem subitamente transformadas em pó.

Mas tal atitude
será um desgaste imenso para todos:
seus pais, seu marido ou sua esposa,
seus amigos, seus filhos, sua irmã...
Todos estarão encerrando capítulos,
virando a folha,
seguindo adiante,
e todos sofrerão ao ver que você está parado.

Ninguém pode estar ao mesmo tempo
no presente e no passado,
nem mesmo quando tentamos
entender as coisas que acontecem conosco.

O que passou não voltará:
não podemos ser eternamente meninos,
adolescentes tardios,
filhos que se sentem culpados
ou rancorosos com os pais,
amantes que revivem
noite e dia
uma ligação com quem já foi embora
e não tem a menor intenção de voltar.

As coisas passam
e o melhor que fazemos
é deixar que elas realmente possam ir embora.

Por isso é tão importante
(por mais doloroso que seja!)
destruir recordações,
mudar de casa,
dar muitas coisas para orfanatos,
vender ou doar os livros que tem.

Tudo neste mundo visível
é uma manifestação do mundo invisível,
do que está acontecendo em nosso coração
e o desfazer-se de certas lembranças
significa também abrir espaço
para que outras tomem o seu lugar.
Deixar ir embora.
Soltar.
Desprender-se.
Ninguém está jogando
nesta vida com cartas marcadas.
Portanto, às vezes ganhamos e às vezes perdemos.

Não espere que devolvam algo,
não espere que reconheçam seu esforço,
que descubram seu gênio,
que entendam seu amor.

Pare de ligar sua televisão emocional
e assistir sempre ao mesmo programa,
que mostra como você sofreu com determinada perda:
isso o estará apenas envenenando
e nada mais.

Não há nada mais perigoso
que rompimentos amorosos que não são aceitos,
promessas de emprego
que não têm data marcada para começar,
decisões que sempre são adiadas
em nome do "momento ideal".

Antes de começar um capítulo novo
é preciso terminar o antigo:
diga a si mesmo que o que passou,
jamais voltará.

Lembre-se de que houve uma época
em que podia viver sem aquilo,
sem aquela pessoa...
Nada é insubstituível,
um hábito não é uma necessidade.

Pode parecer óbvio,
pode mesmo ser difícil,
mas é muito importante.

Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho,
por incapacidade, ou por soberba.
Mas porque simplesmente
aquilo já não se encaixa mais na sua vida.

Feche a porta,
mude o disco,
limpe a casa,
sacuda a poeira.

Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Amigos inesquecíveis





Gosto de gente...


"Gosto de gente com a cabeça no lugar,
de conteúdo interno, idealismo nos olhos, um pé no chão da realidade e
outro na realização do sonho.
Gosto de gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, um telefonema,
uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.
Gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama animais.
Admira paisagens, poesia e mares.
Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras,
compartilhar vivências e dar espaço para emoções dentro de si,
emoções que fluem naturalmente dentro de seu ser.
Gente que goste de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis
e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam
.
Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender,
mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.
Gente de coração desarmado, sem ódio e preconceitos baratos.
Com muito AMOR dentro de si.
Gente que erra e reconhece, cai e se levanta, apanha e assimila os golpes,
tirando lições dos erros e fazendo redentora as suas lágrimas e sofrimentos.
Gosto muito de gente assim....
E desconfio que é deste tipo de gente que DEUS quer que sejamos."

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Uma época que vai deixar saudade.



       DEFINIÇÕES

Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta
um capítulo.

Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego.

Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento.

Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa.

Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára.

Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido.

Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista.

Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora.

Ansiedade é quando sempre faltam muitos minutos para o que quer que seja.

Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado.

Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes.

Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração.

Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma.

Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros.

Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente mas, geralmente, não podia.

Lucidez é um acesso de loucura ao contrário.

Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato.

Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele.

Paixão é quando apesar da palavra ¨perigo¨ o desejo chega e entra.

Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado.
Não... Amor é um exagero... também não.
Um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego?

Talvez porque não tenha sentido, talvez porque não tenha explicação,
Esse negócio de amor, não sei explicar.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dando a volta por cima



A DESPEDIDA DO AMOR

   Existem duas dores de amor:
   A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão embrulhados na dor que não conseguimos ver luz no fim do túnel.
   A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.
   A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também...
   Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida... Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, lógicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.
   É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a "dor-de-cotovelo" propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: "Eu amo, logo existo".
   Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente...
   E só então a gente poderá amar, de novo.

Surpresas da vida



ACEITANDO PELO O QUE É

    O dono de uma loja estava colocando um anúncio na porta: "Cachorrinhos a venda".
    Esse tipo de anúncio sempre atrai às crianças e logo um menininho apareceu na loja perguntando:

    -"Qual é o preço dos cachorrinhos?"

    O dono respondeu:
    - "Entre R$ 30,00 e R$ 50,00".

    O menininho colocou a mão em seu bolso e tirou umas moedas:
    - "Só tenho R$ 2,37... posso vê-los?".

    O homem sorriu e assobiou. De trás da loja saiu sua cadela correndo seguida por cinco cachorrinhos. Um dos cachorrinhos estava ficando consideravelmente para trás. O menininho imediatamente apontou o cachorrinho que estava mancando.

    - "O que aconteceu com esse cachorrinho?", perguntou.

    O homem lhe explicou que quando o cachorrinho nasceu, o veterinário lhe disse que tinha uma perna defeituosa e que andaria mancando pelo resto de sua vida. O menininho se emocionou muito e exclamou:

    - "Esse é o cachorrinho que eu quero comprar!".

    E o homem respondeu:
    - "Não, você não vai comprar esse cachorro, se você realmente o quer, eu te dou de presente".

    O menininho não gostou, e olhando direto nos olhos do homem lhe disse:
    - "Eu não quero que você me dê de presente. Ele vale tanto quanto os outros cachorrinhos e eu pagarei o preço completo. Agora vou lhe dar meus R$ 2,37 e a cada mês darei R$ 0,50 até que o tenha pago por completo".

    O homem respondeu:
    - "Você não quer de verdade comprar esse cachorrinho, filho. Ele nunca será capaz de correr, saltar e brincar como os outros cachorrinhos".

    O menininho se agachou e levantou a perna de sua calça para mostrar sua perna esquerda, cruelmente retorcida e inutilizada, suportada por um grande aparato de metal. Olhou de novo ao homem e lhe disse:

    - "Bom, eu também não posso correr muito bem, e o cachorrinho vai precisar de alguém que o entenda".

    O homem estava agora envergonhado e seus olhos se encheram de lágrimas... sorriu e disse:
    - "Filho, só espero e oro para que cada um destes cachorrinhos tenham um dono como você".

    Na vida não importa como és, mas importa que alguém te aprecie pelo que és, te aceite e te ame incondicionalmente.